Tudo “quase bem”
Tudo “quase bem”, não tenho pressa, não tenho desejos ardentes, que me encham de volúpia incontrolável neste momento. O que tento neste momento poético, é apenas expor em palavras unidas, todas essas sensações que me permeiam, cercam e esmagam. Sei de muitas versões,e destas, muitas histórias... Mas de todas elas há indagações, obscurezas, mistérios, da verdade mentida em toda mentira real.
Mas tudo “quase bem”, pois faz tempo que sei, que tudo não se pode ter, e que escolhas são necessárias... Mas o que torna tudo difícil, não é ter que tomá-las, mas sim tomá-las com acerto: Até onde a quantidade de tentativas e erros, podem atrasar o acerto? E quando reconhecê-lo? Como sabê-lo?
Mas tudo “quase bem”, pois vejo a vida com uma clareza que não me permite ilusões – sejam ela reais ou não. Se isto me é positivo ou não? Nem eu sei... Os fatos são fatos! Logo, já concretizados, e assim sendo, não há como apagá-los, apenas tentar sobrepor-se a tal realidade – seja ela passada ou presente. Até onde os erros do passado podem influenciar as pessoas do futuro? O quanto lembranças alheias podem alterar em nosso íntimo?
Mas tudo “quase bem”, porque como disse uma amiga minha poetisa: Pra mim, você é problema seu.
Flor de Lótus
12/13-08-09
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