terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O Cara


Era quase madrugada e a chuva caia voluptuosamente por toda a cidade do Penedo, e com maior intensidade no Convento dos Anjos. Local onde alguns jovens universitários, ali estavam instalados por até então, quatro dias. No seguinte, eles partiriam.
Todos encontravam-se, naquele momento, em um dos quartos do Convento, onde contavam histórias de terror e fatos reais de sua vidas, fatos estes, não menos aterrorizantes. Foi quando o assunto voltou-se para o terror daquele lugar. De repente as luzes apagaram-se e duas batidas foram ouvidas na porta, o silêncio predominaria o lugar, não fosse o som rouco e agudo dos morcegos que lá cercavam.
Era um Convento semi-abandonado, os quartos se encontravam no primeiro andar, as paredes eram mofadas e prevaleciam rachaduras, o piso era de madeira e em algumas partes, a mesma deixava brechas que permitiam ver a claridade de qualquer luz e pequenos movimentos nos compartimentos baixos. No momento do “apagão”, contavam a história sobre O Cara. Este, era uma pilastra que havia em uma das escadas gigantescas do Convento. No primeiro dia no local, quando voltavam de sua primeira farra noturna, perceberam que todas as vezes que dobravam para subir nessa escada que ficava logo após o primeiro corredor de entrada, se assustavam, pois esta pilastra, assemelhava-se a uma pessoa encostada na parede, com uma das pernas flexionadas e pisando na mesma. O pânico logo foi instalado em todos, logo após as batidas, a luz retornou e todos falavam sobre o toque ouvido, saíram então do quarto e nada havia no corredor.
O grupo era de doze estudantes, porém, um deles havia descido para levar seu, então namorado, ate a saída, o portão grande e pesado da clausura, e neste exato momento ligou pedindo para que descessem para levar a chave, porque a mesma estava sem ela. Por causa do medo, todos resolveram descer juntos, o banheiro ficava no térreo e os quartos no primeiro andar, eram apenas três homens, e o resto eram mulheres. Na descida tudo estaria normal, não fosse a observação de que a sala, onde se encontrava os restos mortais de cinqüenta e oito Freis, se encontrava aberta, onde isso só acontecia durante a manhã.
Ainda assim, seguiram ate o portão e o abriram, quando voltavam, contaram assustados o que havia acontecido no quarto e sobre a porta do Cemiterium Sacrum estar aberta, foi quando ávidos de saírem daquele local e voltarem para o, até certo ponto, “porto seguro” do quarto, dobraram o corredor para subir a longa escada de infinitos degraus e viram... O Cara. Um homem de cerca de um metro e setenta, loiro e com um macacão de zelador, na mesma posição a qual foi imaginada por todos.
Uma gritaria sem fim foi iniciada e ao invés de seguirem em frente todos voltaram para o caminho anterior e seguiram pelo outro corredor que dava acesso a cozinha, e bateram nesta porta com toda força que tinham. Quando alguns Freis e os zeladores da casa abriram a porta assustados, os jovens atropelaram as palavras tentado explicar o que havia acontecido e ao mesmo tempo perguntar quem poderia ser O Cara, com exceção apenas, de uma das jovens, que era a mais medrosa do grupo, e que não conseguia proferir palavra alguma, tomando a água com açúcar que haviam providenciado para ela.
Passado o susto maior e depois de todos acomodados nas cadeiras da longa mesa de madeira em formato de crucifixo que lá havia, o Frei que coordenava a casa contou-os uma história, sobre um zelador que lá trabalhara há alguns anos. Ele era o responsável pela manutenção do cemitério, para que ele se conservasse limpo e ileso, pois havia na cidade, um certo grupo de adoradores do diabo que remotas vezes já haviam roubado restos mortais dos Freis, para os utilizarem nos seus Rituais Satânicos. A história havia começado a treze anos, onde alguém tentara roubar determinados ossos de uma das catacumbas, e na tentativa de impedir o roubo, este zelador foi morto.
Desde então, em todos os anos que se seguiram, quando era o dia que isso havia acontecido, no mesmo horário, o fantasma do zelador aparecia e se colocava em seu posto, na escada, onde tudo havia acontecido, para proteger o local assegurando-se assim, que ninguém mais o roubaria.

Flor de Lótus
03/09/08
Andarilho

Um andarilho que encontrei certo dia
Me disse que memórias são eternas
E com elas, as sensações despertadas
Apenas necessitando fechar os olhos
E deixar-se levar pelas lembranças.

Me explicou que lembrança e saudade
São diferentes, embora se pareçam
Enquanto a primeira relembra situações antigas já findadas
A outra tem por sua vez, a vontade da repetição.
Muito sábio era este andarilho.

Perguntei como reconhecer com os olhos fechados
Quando uma e outra se sucedia
E ele me respondeu, que apenas a alma sabe isso
E os olhos não fazem parte – necessariamente – da alma.

Senti seus dedos leves sobreporem-se em minha testa
E percorrerem minha face e nuca
E pude então concentrar-me no mais profundo de minha mente
E sentir então minh'alma, e não foi preciso abrir meus olhos
Para saber o quanto ele era alguém da minha memória.

Mas como uma ave que passa seu tempo em determinada terra
E parte deixando seus descendentes solitários
Ele deixou-me com o pouco da sabedoria que me proporcionou
E então, tive dele lembranças.
E agora, tenho dele, saudade.


Flor de Lótus
22/12/09

Sonhos

Estes sonhos persistem em continuar
Por que você simplesmente não me abandona
Como tantas vezes já havia feito?

Agora eu quero e preciso
Andar solitária pela ruas
Me buscar, me encontrar, me conhecer.

Foi-se o tempo que éramos mais que dois
Como chegamos tão perto?
Jamais entenderei,
Por mais que reflita
Como me deixei chegar a tanto.

Mas agora eu quero e preciso caminhar solitária
E você me persegue nestes sonhos
Atormentando-me ainda que acompanhado.

Simplesmente deixe-me solitária
Nestas noites enluaradas, nestes dias ensolarados
Com a certeza de que estou viva
Que estou bem e feliz.

Por que você simplesmente não desaparece?
Pare de me perseguir e de me cercar
Deixe-me solitária neste caminho perfeito
Que agora escolhi e me submeti por vontade própria
Não por uma força invisível que me force.


Flor de Lótus
08/12/09

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O Amor

As pessoas falam de amor
Amor não se fala, Amor se demonstra.
São atitudes, isenções, compreensões, adições...

Muito bonito falar “eu te amo”
Mas nada como demonstrá-lo.
E isso, é para poucos...

Antes o silêncio diante da frase
E a certeza diante das atitudes.
Porém o contrário, de nada vale.

Muitos “eu te amos” ouvi e vi por aí
Destes, poucos pude ver a certeza do sentimento.
É simplesmente algo dito e esquecido na sensação posterior.

Mais valem planos não ditos, porém dentro de si traçados
Que planos divididos e futuramente destroçados.
Pura exibição!

Não fazer ao outro o que não gostaria que a si fosse feito
É em vão esperar essa atitude?
Não se iluda com tal esperança.

Tente viver o máximo que puder
E depender o mínimo de alguém
Que vai como todos os outros
Agir de forma a te machucar.
De alguma forma.
Algum dia.


Flor de Lótus
18/12/09

Destroços

Rasgue minha alma com suas palavras
Pelo menos assim sei que ainda existo de alguma forma
Cada insulto vindo de você
É a certeza de que você se lembra de mim
E antes assim do que o esquecimento.

Cansei de palavras doces
Não te tratarei com o toque da suavidade
Pois sempre são os atritos que ficam
O que há de mais amargo
Que não se apaga.

Você que partiu com o que chamava de amor
Hoje eu vou lhe amar com o que chamo de ódio
Aproveite enquanto ainda há tempo
Porque sua vida será um inferno
Em breve.


Flor de Lótus
28/08/09

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Homem cor de brigadeiro e mamilo chocolate
Já era madrugada, a noite se esvaia e eu o observava, ao longe, com todo seu corpanzil, seus músculos que se externavam através de sua camisa tão fixada em sua pele morena, muito mais que morena jambo, de um moreno queimado por um sol forte e brilhoso, daquela cor que te deixa desejoso de ao menos tocar.
Pude imaginá-lo por trás de todos seus músculos, de seu tórax, por trás de sua calça colada, dos apertos que se seguiam em suas parte íntimas, que se demonstravam grandes, após tanta observação, minúcia, cautela, ah! tamanha compleição.
Aproximei-me como quem nada queria, na intenção singela de que meus desejos fossem então supridos e pudesse então comprovar tudo que meus olhos me permitiam observar apenas de longe, provocando arrepios em minha imaginação e calores em minha espinha, suor em minhas mãos e poros, salivação em minha língua.
Olhares foram trocados, senti então o seu cheiro exalando em minhas narinas como que me chamando, trocamos emanações corpóreas antes mesmo de nos tocarmos, e fui então mais me aproximando, pude então melhor me aperceber de seu tom de pele, antes camuflado de alguma forma pelas luzes dos globos.
O som tocava perfeita melodia para então sentir-nos, então o som embalou-nos e fomos aproximando-nos meio que automaticamente, ah o seu corpo! Me parecia ser o cara de mamilos cor de chocolate, com aqueles músculos enrijecidos, formados por muita malhação, muito peso, muito suor.
Ah! o cara de cor de brigadeiro, que tanto havia me atiçado à distância em nada deixou a desejar, muito pelo contrário, desejo-o eu ainda mais pela retenção que por ele me foi determinada: nada de mordidas... Ele limitou-me quando de seu pescoço aproximei-me com toda sede de mordê-lo, de tocar minha língua em seu perfume misturado com seu líquido corporal.
Mais que rapidamente querendo extravasar toda fúria contida em meu ego, tirei sua pochete da frente de suas partes íntimas – nem tão íntimas naquele momento, se expondo daquela forma tão convidativa! - e fui passando minha mão, meus dedos por entre seus cachos negros e longos, ah! sim, este Deus possuía cachos perfeitos e inesquecíveis, que decaiam por suas costas másculas.
Nossos rostos até então paralelos foram ficando mais rentes um com o outro, nossos narizes tiveram contato e não pude mais resistir à tamanha tentação, nossas bocas tatearam-se sem o mínimo de suavidade, com toda violência que poderia destruir nossos lábios, destruindo assim aquela vontade que me matava, que nos matava – visto também sua sagacidade.
Deste instante em diante não posso dizer ao certo como senti-me, visto que, fora meu primeiro contato bucal de forma tão íntima, e que congresso, e que primeira vez! E que professor! Tamanha experiência, tamanha diferença de idade, fez-me sentir-me um discípulo sendo por seu mestre iniciado nos prazeres da carne, nos desejos mais físicos.
Deixei-me ser levado por tamanha sensação de prazer, volúpia, lascívia, desejo e prazer que unidos me confundiam, já não mais sabia quem eu era, e quem ele era – se bem que antes, também já não mais o sabia desde que meus olhos dele não pude tirar.
A noite seguiu-se assim, com o entrelace de nossos corpos, com o vigor de nossos ósculos, o calor de nossos membros tocando-se uns nos outros e perpassando os desejos de um para o corpo do outro, uma sensação que ao mesmo tempo que me enchia de um furor, fogo árduo, acalmava-me, relaxava-me, deleitava-me ao ponto de estar no mais alto da pureza mental possível, jamais por mim imaginada.
O tempo de uma medida que não pude alcançar, seguiu como que desvairado pondo limite aos meus maiores e mais íntimos desejos, tornando o final tão próximo, que deixou-me no desespero da separação, que não pôde – infeliz e dolorosamente – ser evitada.
Deste que me iniciou nos caminhos mais “impuros”, tenho apenas a lembrança, pois nem seu nome foi-me dado direito de saber, nossa relação alí se extinguiu, não me permitindo ultrapassar os limites de suas roupas, ação que já estava prestes a tomar caso estivéssemos em local mais íntimo e menos observados.
Ainda posso sentir todo aquele frenesi do homem de mamilos de chocolate e cor de brigadeiro – o qual ainda não pude provar, mas - pelo qual me derreti, o qual formei, transformei, deformei, refiz com o percusso de meus dedos.
Flor de Lótus
11/12/09
Ritual dos Elementos:


Logo após a sonoridade de sua voz ter sido findada, tirou sua maquiagem circense e chamou-me para desfrutar de sua doce e suave presença. Fui conduzida a um castelo. Onde me encontrava e como havia me locomovido, é algo escondido no local mais obscuro e indecifrável do meu subconsciente.
De repente lembro-me de sons, olhos encontrando-se, pude então avistar sua face, sua tez morena, seus olhos negros e semi puxados, seus lábios rosados e cabelos negros, lisos, na altura de seu maxilar.
O ritual teria início, provaríamos juntos a unção dos quatro elementos, e sairíamos de lá, novas pessoas, com novos sentimentos e emoções.

Flor de Lótus
2008

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

"Amo-te não pelo desejo – Ao menos não é apenas por ele
Amo-te pela fantasia – Mas também pela possibilidade que você me proporciona de tê-la e realizá-la
Amo-te não pela ilusão desvairada – Mas pelas ações diárias de momentos compartilhados."

Flor de Lótus
25/11/09

“Não pretendo ser Poeta
Pois tal denominação nada mais é
Que um conceito
Humano, material, físico.
O que eu sinto transcende descrição qualquer
É algo muito além, superior, elevado demais
Para ser classificado.”
Flor de Lótus
Novembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Reprise

Você sabe o quanto eu desejo
Beijar teus lábios novamente...

Com todo vigor agressivo
Do toque dos teus dentes.


Do seu toque ardente
As lembranças do seu corpo...

De suas mãos atravessando-me
Por entre minhas roupas.


Deixe-me ser levado
Por esse desejo que me cega...

Que de você me aproxima
E ainda assim não me permite tocar-te.


Deixe-me louco novamente
Mas seja mais intensa...

Mais profunda em seus arranhões
Mais eterna em meu momento.


Flor de Lótus
Novembro de 2009

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Meu Coven

No escuro noturno
Quando nem mais as palavras reinam
Quando há apenas os sons mais longínquos
De uma memória compartilhada.

Quando aquela balada é tocada
Lembrando de nossas presenças
Da irmandade das noites
Em que palavras eram expressadas nos sentidos.

Daquelas tardes vendo o sol se por ao mar
Onde as conversas eram travadas
Desejos eram sonhados, planos eram traçados
Com toda nossa fé e inocência juvenil.

Das cenas que criamos
Da amizade-irmã que construímos
Das lágrimas que seguramos
E do companheirismo devotado.

Os festejos iniciam-se com a Roda
Mas não tenho mais ânimo para comemorá-la
Sem nossas preparações com objetos sagrados
Sem nossas músicas sendo entoadas.

O vinho sagrado ainda bebo
Encharco-me em seu sabor adocicado
Mas meu presente não é tão doce
Sem vocês aqui comigo.


Flor de Lótus
01/12/09

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mais uma confidência

“Escrevo porque sinto a necessidade de expor todas as sensações que me permeiam profundamente, a alma inquieta e observadora que possuo. Não me interessam os elogios – embora me comovam; não me entristecem as críticas – embora as lamente e me autoquestionem. Vivo para transformar sentimentos em palavras – sejam eles bons ou não. Não preciso de perguntas, mas busco respostas. Não preciso de pessoas – mas tento entendê-las, confundir-me entre elas, camuflar-me de normal, de gente, de pessoa. Pretendo sentir-me livre do peso das observações, das minúcias do dia-a-dia que me sufocam, me cercam, me envolvem. Escrever sobre o que sinto, é dar a possibilidade de estranhos sentirem-se íntimos, de ver-me da forma como realmente me sinto, de enxergar através de meus olhos o meu espírito, dá-me a sensação de contato, de entrosamento, de existência, de ser um ser, ser humano mesmo. Aquilo que extravaso é o que mais me machuca, meu ponto fraco, meu calcanhar de Aquiles, assuntos sobre os quais tento normalizar e tornar banal, para que eu sobreviva e me sobreponha à eles, transformando-os em comuns, simples. Dias vão e vem, novas visões ocorrem, novas pessoas surgem, novas almas nascem, a vida segue, o dia termina, outro chega, e novamente eu me sobreponho à ele, ou não. Dúvidas, medo, dores, amores, amigos, saudade, lembranças, lágrimas, risos, ódio, amargura, ressentimento – as sensações não se findam, se multiplicam. E eu, continuo aqui, com palavras a mais, sentimentos a menos, amadurecendo diante de cada cena, de cada cenário, de cada ator e atriz que da minha peça íntima faça parte.”
Flor de Lótus
24/11/09

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Necessidade

As células de minha epiderme
As moléculas de meu sangue
Estão em erupção,
Colidindo-se
Chocando-se
Me passando aquela sensação
De gastura
De suor escorrendo pelos poros
Fazendo minhas mãos
Necessitarem de movimentarem-se
Expressarem-se
Através de uma caneta pífia.



Flor de Lótus
10/09/09
“Sei que não se deve evitar pessoas, pelos erros do passado
Erros? Nem sei se esta palavra se adequa a situação citada
Para melhor não complicar, mudar-la-ei: Experiências
Por experiências do seu passado.
Mas eu tenho de triturar cada lembrança que as situações me evocam
E que absorvo de sua mente, do mais profundo dela
E se eu sinto o que não existe, ainda pior parece ser, pela dúvida do ter ou não ter.
Apenas mais uma para desabafar.
E todas as vezes que eu tenho que citar algo, tentando demonstrar o quanto isto me incomoda
Tentando tornar isso o mais normal possível, o tanto normal quanto eu possa agüentar
Quanto eu possa sobreviver com isso saudavelmente.
No jogo que participo, eu mesma o inventei e estou só
Com essa quebra de paradigmas, dentro de mim e comigo mesma
Com meus sonhos que não mais existem, se tornando realidade de forma avulsa
E com o que dizia não suportar, sendo de alguma forma por mim superado.
São situações aqui, palavras ali, que unidas, se formam, se transformam
No que eu sinto.
Até o dia em que eu durma e outra realidade submerja
Mostrando-me que tudo que passo, passou.”
Flor de Lótus
26/09/09

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

‘Mais’

Na vida você tem de escolher situações
Aquelas que te dão ‘Mais’.

O que significa este ‘Mais’ para você
Irá te designar para executar determinadas ações
E não executar determinadas ações.

Se faz necessário um conhecimento interno
Análise, avaliação, pesquisa
De si próprio, de seus desejos, ideais, vontades
De onde se deseja chegar, o que almeja.

‘Mais’ pode ser: Sucesso
Pode ser: Dinheiro
Pode ser: Fama
Pode ser: Prazer
Pode ser: Inteligência.
Pode ser uma infinidade de coisas.

Pois o ser humano é assim
Infinito em suas vontades
E ainda em constante mudança social
Funcional e emocional.

Pequenas gotículas de sangue
Que fiquem pelo seu caminho
Marcam a chegada aonde se deseja,
Mostra que o percurso é possível
Que o final existe sim.

Todas as pedras que por ventura aparecerem
Te proporcionam um maior conhecimento de si
E de se você está realmente pronto
E se você deseja realmente aquilo que pensa desejar.

Não existe “Era uma vez”
Existe “Eu fiz uma vez”.
E você pode não fazê-la uma
Mas diversas vezes
Desde que assim se proponha a tal feito
E tenha com ele,
Ainda que à duras penas
Uma relação de intimidade
Força e perseverança.

Flor de Lótus
08/09/09

sábado, 26 de setembro de 2009


A pessoa


Ele pegou em minha mão suavemente
E disse antes que fosse tarde demais:
Faça parte da minha vida eternamente.
Que nossos destinos em outras encarnações separados
Fossem agora reagrupados
Nesta e em nossas próximas vidas.

Como negar parte de sua alma?
Impossível é o que parece!
Meu sangue que corre nas suas veias
Entraram em erupção.

E ele disse: "- Mulher você é essencial
Para que meus olhos abram todos os dias.
Nenhuma bebida me embriaga mais
Que o contato com sua saliva
Que meu suor em junção com o meu
Que beber de seu líquido sagrado".

As promessas foram escritas
Os laços foram unidos
A lua presenciou todo o ritual
E eu acreditei que meus medos cederiam
Que Ele estaria em todos os momentos
Clareando o caminho adiante.

Eu fechei meus olhos e senti dentro de mim
O quanto alguém pode te completar
E o quanto as situações se adocicam
Quando você encontra A pessoa.


Flor de Lótus
24/09/09

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Seu toque está sempre comigo
Queima em minha pele
Suave e quente
Como os primeiros raios da manhã
Em um dia de verão

Sua voz suave
Está sempre em meus ouvidos
A cada momento uma serenata
Acalmando meus medos

Seus braços sempre me envolvem
Com a força de asas de anjo
Me apoiam e protegem inteiramente
Com a segurança que só um amor verdadeiro traz.

Embora eu nunca poderei recompensá-la
Por tudo de bom que você traz à minha vida
Eu posso sempre ser verdadeiro
E para sempre ser um verdadeiro companheiro.


De: Allen Konstanz

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Quando estou com você,
eternidade é um passo,
meu amor continua a crescer,
a cada dia mais.

Esse tesouro de amor,
eu guardo com carinho em minha alma,
o quanto eu te amo...
Nunca saberei realmente.

Você traz alegria ao meu coração,
alegria assim, nunca senti,
com cada toque da sua mão,
amo-te mais e mais.

Quero nunca dizer adeus
Quero nunca partir
Quero te segurar carinhosamente,
dentro do meu coração.
De: Allen Konstanz
Duelo

Eu te proponho poetisa um duelo
Entre os teus e os meus sentimentos
Entre tuas e minhas palavras
Do que foram os nossos momentos
Mas não quero que olhes para traz
Mas que continues sempre olhando por nós
Nos meus ouvidos nossa voz
Nas tuas frases o meu sussurro
No meu sussurro tua palavra
E as frases são tão nossas
Somos um conjunto de um
Eu te proponho um duelo
Nossa amizade contra o tempo
O que achas?

De: Anita Talassa
Completicidade:

Eu posso sentir a brisa doce
Do seu perfume
Escorrendo pelo meu suor
Minhas palavras são muito simples e humildes
Para expressar toda complexidade
Do meu amor por você:
Mas você não seria tão perfeito
Se eu tivesse te pedido.
Você seria o feitiço que eu traçaria
A carta que eu escreveria
O pedido que eu faria
A música que eu comporia
O homem que eu criaria:
Mas você não seria tão perfeito
Se eu tivesse te pedido.
Porque aqui não se trata de querer
Não se trata de desejar
Se trata de fazer parte
De tornar completo
Independe da minha vontade
Mas ainda assim
Eu sempre quero
Cada vez mais.

Flor de Lótus
Setembro de 2009.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

As palavras:

Frases constantes
Vem em minha mente
Pedindo para serem expostas,
Mas nos segundo seguinte
Elas tem partido
Tão rápido e fácil
Como chegaram.


Me deixam na expectativa
De sua volta,
E na ansiedade
De uma resposta
Para as dores que me afligem
A alma.


No minuto seguinte
Elas são apenas
Um emaranhado de palavras,
Que tentam em vão
Exteriorizar toda a dor
Guardada em meu peito.


Flor de Lótus
16/03/05
Confissão:

Eu confesso que fui inocente
E me deixei levar pelo seu cheiro,
Acreditei por um momento
E logo estava em sua vida,
Aceitei toda boa sensação
Quase me deixei levar totalmente.


Eu aceitei seus beijos e suas frases
Adentrei em sua alma
E te permiti ter meu corpo,
Mas tudo jogaria fora
Apenas por uma imagem do futuro
Porque tudo agora é tão nada, sujo e impuro.

Acreditei em toda perfeição
Que sua imperfeição me trazia,
Tantos momentos em tão pouco tempo
Tantas lágrimas para completar
E o fim foi adiantado.

Flor de Lótus
13/03/04
Seu Ar:

O dia amanhecendo
E nossos corpos nos esquentando
O céu já clareia
E nós, apagamos.

O som que toca
Nos é quase inaudível
Mas o bater de nossos corações
É algo presente.

O ar do ventilador
Nos enche os pulmões
E faz de nossa respiração
Já irregular, algo o mínimo equilibrada.

Não há razão no amor
O fogo que arde interiormente
São as lágrimas que quase caem
Mas são presas por algo
Chamado Razão
Ou talvez, Orgulho.

As vozes ficam no inconsciente
Como flashes de músicas,
E já é muito tarde
Meu Fogo já foi espalhado
Pelo seu Ar.

Flor de Lótus
02/03/05
Vazio


Ainda vejo seus passos na areia,
E a leve brisa marítima
me traz teu cheiro
Ainda que ameno...


Eu preciso do silêncio:
Na solidão encontro respostas
para as perguntas que não sei fazer.


Minhas lágrimas hoje são o mar
Que apaga aos poucos suas digitais,
O que sobrou da nossa união
e das palavras ditas,
Levadas pela maresia...


Eu posso fechar os olhos
E ver seu corpo como naquele dia,
Sentir sua aura ao redor de mim.


Mas você não está tão perto,
E quando abro os olhos
eu vejo o vazio do mundo,
Desde que você se foi.



Flor de Lótus
10/03/07

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Pinturas:


As pinturas estão espalhadas pela casa
Assim como nossos momentos
Em todos os cômodos da mesma,

Vai ser difícil não ter para onde voltar
Mas nada sem o qual
Eu não possa sobreviver.

Suma daqui com suas pinturas
Em vermelho e negro
Transformando minha vida
Em uma alegria nefasta,

Desapareça com minhas fotografias
Feitas à mão.

Você me intoxicou com sua tinta
Mas eu consegui sugá-la para fora
E agora estou limpa novamente

Estou imune à sua química
E gostaria de afogá-lo
Com seu próprio veneno.

Rasguei todas suas figuras
Que se encontravam na porta do meu quarto
Passei benzina em todos os rabiscos
Para que te descolorisse

Na intenção de apagar você aos poucos
À cada linha que deixasse de existir
E lentamente você desapareceu.

Sobrou o negro do meu esboço
E o vermelho do seu sangue.

Flor de Lótus
2009
“Assim como uma jornalista, observo os detalhes que se passam ao meu redor, faço deles palavras, sentimentos, sensações, emoções... Dou-lhes nomes, classificações, traduzo o ininteligível para que todos tenham a oportunidade de ver e sentir o mesmo que meus olhos me possibilitam, e nunca, jamais, revelo minhas fontes. Tento expulsar a dor das lembranças nas palavras que escrevo, mas ainda assim, há resquícios na memória... Cada um que vista a carapaça das minhas palavras, que melhor lhe convir”

Flor de Lótus
25/08/09

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Consequência:

As coisas passam e você deve aproveitá-las
As pessoas te ensinam que você deve aprender com elas
Mas você é um bruto que prefere arriscar tudo:
Errar é o seu destino, sua sina, ou talvez, seu esporte.

Um dia vai chegar que você chorará, como todos os outros
Mas será diferente, porque você entenderá o que perdeu
O quanto deixou tudo que poderia ser eterno
Escapar por entre seus dedos tão facilmente
Por simples falta de atenção, insistência boba.

Ela te disse que não seria eterno
E que você tomasse cuidado com o dia seguinte,
Mas você preferiu continuar seu jogo:
Seu jogo de azar no qual você não teve sorte,
E um dia você viu que era realmente o fim.

Quem se importa agora se sempre foi assim?
Planos são desfeitos diariamente
E a palavra de um homem pode não valer sempre:
Se ela e o amor que ele lhe diz ter não suficientes
O que poderá ser?

E algum dia de sua vida
Quando outro alguém for tão importante assim
Você certamente lembrará:
Das promessas que não cumpriu
Do amor que um dia destruiu
Da confiança que um dia extinguiu
Da pessoa que um dia desiludiu.

E certamente você terá um outro alguém

Tão importante pra você:
Porque pessoas não são insubstituíveis
Elas não são eternas, ainda que as sejam,
E você não errará de novo:
Não os mesmos erros.

Você será um diamante polido
À espera de valorização por sua beleza.


Flor de Lótus
21/08/09
Amadurecência:

Um dia alguém me disse
Que nada era pra sempre
E aquilo partiu minha alma
Inquietou meu equilíbrio
Mas eu era apenas uma adolescente.


Os anos seguiram em frente
E hoje me submeto à racionalidade
Após o trajeto da amadurecência
Que segue em processo
Cada vez mais ativamente.


E minhas emoções não são
Mais tão facilmente abaladas
Nem meus sonhos tão
Facilmente construídos
Nem minhas metas
Facilmente destruídas.

Sinto minha consciência vívida
Com toda a energia que ainda me sobra
Com toda vitalidade da minha juventude.


Flor de Lótus
21/08/09

Controle:

Você goza do poder que tem
Usa de sua beleza
Para me escravizar
E preencher o narcisismo que há em mim
À seu favor.

Destrói meus sentimentos lentamente
Porque sabe que eu me submeto
À todo capricho de sua mente
À todo desejo de sua alma.

Suga tudo que há de bom em mim
Para realizar suas fantasias mais sórdidas
Porque sabe que meu masoquismo
É maior que meu orgulho
Ao menos quando o assunto é você.

Utiliza-se de suas artimanhas
Para rasgar minha pele
De uma forma que eu sinta prazer
Que você se torne inesquecível
Ainda que eu te odeie.

Exerce seu controle maligno
Sob todos os meus atos
Tomando as rédeas da situação
E a versando à seu modo e favor
Me molestando pacientemente
E ainda assim
Saindo ilesa.
Flor de Lótus
21/08/09

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Resgate de mim mesma:


Já está amanhecendo e eu sinto frio,
Houve um tempo em que tudo passou despercebido
Como seu retorno em minha vida.
Novamente coisas são sentidas
Sua presença, ainda que ausente, me é reconfortante.


Houve uma época em que eu não gostava do que era
Mas agora que já senti como que é estar do outro lado,
Eu vejo que nem tudo daquele tempo devia ser mudado
E eu quero voltar certas coisas
Certas sensações.


Gostaria de escrever como antes
Quase não me reconheço mais
E sinto mais falta de mim mesma agora,
Eu não podia perceber na época
O quanto eu realmente era eu
E o que eu era,
Não sei se mudar de lado me fez tão bem
Quanto eu imaginava que faria.


Agora eu sei o que é ser vazia
Quase uma total falta de originalidade,
Preciso sentir as coisas como antes
Quero meus olhos de volta
Não sei o que os cegou,
Talvez a descrença e desilusão.


Como eu gostaria de poder sentir o mundo como antes
De poder descrevê-lo com tanta precisão de opinião
Com tanta clareza para mim mesma,
Que ainda hoje ao lê-los
Eu tenho tanta certeza do que eu realmente sentia
E do quanto era bom,
Embora parecesse ser um fardo grande demais
Ver o mundo como ele realmente era.


Eu clamo para meu íntimo
Mas ele não me ouve mais.
Eu ouço os pássaros cantando
E o sol raiando calmamente
Fazendo o frio passar tão lentamente
Que quase passa despercebido,
Tudo continua igual
Menos minhas sensações com relação à isso.


Preciso resgatar minha união com a natureza
Com o mundo em que eu vivo
Ainda que não me ache fazer tanta parte dele,
Nem que seja como uma observadora eu
Preciso sentir tudo aquilo de novo
E você não sabe o quanto pode me ajudar.


Talvez não seja nunca igual
Mas eu preciso tentar
Eu preciso saber que tentei de tudo
Que não deixei tão fácil esse sentimento se esvair,
Preciso dar o melhor de mim
Ainda que não seja ainda forte o suficiente
E que talvez não chegue a ser.


Flor de Lótus

2006

Contradições:


Não quero lembrar

Das coisas que não consigo esquecer,

Não vou te perdoar

Porque você nunca fez por merecer.


Sinto ter que ser assim

E isso doer tão insuportavelmente

Dentro de mim.


Não importa quantas coisas boas

Você fez,

Será sempre pelas ruins

Que eu te lembrarei.


Não importa o quanto você diga

Que não foi falso,

Nesses momentos mais

Eu lembrarei,

Das suas contradições.


Flor de Lótus

23/01/08

Esta noite

Segundo eu estava um percurso com pedregulhos
Com os olhos fechados e as mãos inseguras,
E você chegou naquela noite:
De repente e tão intensamente:
Como não desejá-lo mais?

Buscava você com o olfato
Nos lugares e nas pessoas,
Nos sonhos mais absurdos
Você participava com o seu jeito.

Não posso dizer o porquê
Mas posso dizer que fique:
Esta e todas as outras noites que virão.

Flor de Lótus
03/07/09
Más lembranças:

Sou um misto de sensações
Que transpassam do mais doce desejo
Ao mais vingativo ardor da raiva,
Minhas lembranças me mudam o humor
Suas atitudes me trazem lembranças
E entre elas, tento me achar
Não me enganar, não me magoar.

Busco motivos para continuar
Penso inúmeras vezes
Em desistir, em não tentar.
Não sei até onde posso agüentar
Essas situações que se passam
Em minha mente, em minha alma
Em meu íntimo ser indecifrável.

Sou um misto de sensações inconstantes
E no entanto, muitas destas
Constantemente me cercam
Me tomam de uma volúpia,
Ás vezes positiva, outras, negativa
Mas estão sempre lá
Me fazendo não esquecer
De que as más lembranças
Ainda me seguirão por muito tempo.

Flor de Lótus
20/08/09

Mistura Homogênea:


Quem sabe dizer o que é certo?

Quem está acima de suspeitas?

Quem sou eu pra julgar?

Onde se concentra a diferença entre

Um amor sublime e

Um amor escravo?


Se tudo que fazemos

Sabemos quando é certo

E reconhecemos quando é errado:

Porque continuamos

Relevando o passado?


Até onde nossas escolhas nos realizam

Mas podem nos fazer sangrar?

Tomamos o veneno com prazer

Esperando que seu fim

Não seja tão amargo

Quanto o caminho com ele.


Gritos não resolvem

Dores se acumulam

E servem para um futuro

Que certamente não será

Tão positivo.


A verdade é tão fácil de ser enxergada

Porém difícil de ser realizada:

Não quero me perder nos sentimentos

Minha razão não me permite isto.


Estou tomando de um veneno

Muito mais doce é verdade

Mas que já foi muito estragado:

Que já foi virgem um dia

Mas agora, é uma mistura,

Homogênea:

Mas ainda assim, uma mistura.


Flor de Lótus

21/08/09

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Brilho



A voz é distante
Quase que inaudível,
Ela me fala algo
Mas muito abstrato.

Eu senti o amor
E ele se foi,
Eu vejo o brilho
Das luzes ao redor.

Pode parecer
Mas ainda não é o fim,
Meu sangue sente
Que ainda irei sofrer.

Ele tentava me olhar
Seus olhos brilhavam,
Embora ele tentasse esconder isso
Até de si próprio.


Flor de Lótus
18/09/03
Arrepio


Você ainda me arrepia.
De onde pode vir tão doce sensação?
Com certeza não do amargo de minh’alma
Ou da dor de minha carne:
Claridade tão escura
Escuridão tão reveladora.

Se teu cheiro ainda me persegue as narinas
É porque de meu ar nunca saiu.
O morango de sua boca ainda sinto:
Tão doce e que tanto amargo provocou
Quando de meu contato se apartou.

Vãs recordações guardadas em mim:
Palavras sussurradas pelo olhar
Atos demonstrados por palavras,
Esquecidas e enterradas no pensamento.


Flor de Lótus
22/11/03
Antigas Lágrimas

Queria que essa dor
Que agora sinto tão próxima
Trouxesse algo bom
Que as lágrimas que derramei
Me fossem renovadas
Para que pudesse expulsar a dor
Como um dia eu fiz.
Meus caminhos tão tortos
Nesse labirinto de sentimentos
Não sei que atitude tomar
Ou se o melhor é o tempo
Deixar ele passar.

Flor de Lótus
04/02/07

Vômitos Alheios Especiais:

  • Kiko Oliveira
  • O Corvo - Maurício Oliveira
  • Issac Roberto
  • Willy Anderson
  • Diego Herbert
  • Léo Azevedo
  • Anita Talassa - Analice Leandro
  • Diogo Bezerra
  • Pedro Lima

Momento Leitura:

  • Livros e Afins
  • Adolfo Caminha: A Normalista
  • André Vianco: Bento, O Vampiro Rei 1 e 2; Os Sete; Sétimo
  • Anne Rice: A História do Ladrão de Corpos; Violino; A Hora das Bruxas 1, 2 e Lasher - Trilogia
  • Ari Denisson: baroque.doc
  • Arriete Vilela: Fantasia e Avesso; Áridas paixões, ávidos amores
  • Augusto dos Anjos: Eu e Outras Poesias
  • Bram Stocker: Drácula
  • Carlos Nealdo dos Santos: O Pianista do Silencioso
  • Charles Baudelaire: Um Comedor de Ópio; As Flores do Mal
  • Chico Buarque: Budapeste
  • Christopher Paolini: Eragon; Eldest; Brisingr (Trilogia da Herança)
  • Clarice Lispector: A Paixão Segundo G. H.; Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres; Agua Viva; A Hora da Estrela; Um Sopro de Vida; Perto do Coração Selvagem
  • Dan Brown - Código Da Vinci; Fortaleza Digital; Anjos e Domônios
  • Edgar Allan Poe: Histórias Extraordinárias
  • Elizabeth Kostova: O Historiador
  • Elton SDL: Mentalmorfose
  • Florbela Espanca: Sonetos
  • Flávio Moreira da Costa (Org.): As 100 Melhores Histórias Eróticas da Literatura Universal
  • Frank Miller: Sin City - A Cidade do Pecado
  • Gabriel Garcia Márquez: Memória de Minhas Putas Tristes
  • Goethe: Os Sofrimentos do Jovem Werther
  • J. K. Howlling: Harry Potter e A Pedra Filosofal; Harry Potter e A Câmara Secreta; Harry Potter e O Prisioneiro de Azkaban; Harry Potter e O Cálice de Fogo; Harry Potter e O Enigma do Príncipe; Harry Potter e A Ordem da Fênix; Harry Potter e As Relíquias da Morte
  • J. R. R. Tolkien: O Hobbit; O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel; O Senhor dos Anéis - As Duas Torres; O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei
  • Joao Ubaldo Ribeiro: A Casa dos Budas ditosos
  • Joe Dunthorne: Submarino
  • Jostein Gaarder: Vita brevis; O dia do Curinga; Ei! Tem Alguém Aí?; Através do Espelho; O Mundo de Sofia
  • José Saramago: O Evangelho Segundo Jesus Cristo
  • Jô Soares: O Xangô de Baker Street; O Homem que Matou Getúlio Vargas; Assassinato na Academia Brasileira de Letras
  • Júlia Maya: O Despertar da Bruxa
  • Kai Hermann e Horst Rieck (recolheram depoimentos): Eu Christiane F., 13 anos, drogada e prostituída
  • Luís Fernando Veríssimo: As Mentiras que os Homens Contam
  • Lya Luft: O Quarto Fechado; A Asa Esquerda do Anjo; Reunião de Família
  • Lêdo Ivo: Ninho de cobras
  • Machado de Assis: Memórias Póstumas de Brás Cubas; Quincas Borba
  • Marcelo Rubens Paiva: Feliz Ano Velho
  • Maria Mariana: Confissões de adolescente
  • Marion Zimmer Bradley: As Brumas de Avalon - 4 volumes; A Casa da Floresta
  • Marquês de Sade: A Filosofia na Alcova; Contos Proibidos; Justine
  • Milton Rosendo: Os Moinhos
  • Neil Gaiman: Stardust
  • Nilton Rezende: O Orvalho e os Dias
  • Oscar Wilde: O Retrato de Dorian Gray
  • Ovídio: A Arte de Amar; Remédios para o Amor
  • Pauline Réage: A história de O
  • Paulo Coelho: Brida; O Diário de um Mago; As Valquírias; Na Margem do Rio Piedra eu Sentei e Chorei; O Demônio e a Srta. Pryn; O Alquimista; Onze Minutos; A Bruxa de Portobello
  • Platão: O banquete
  • Raven Grimassi: Bruxaria
  • Roger Shattuck: O Conhecimento Proibido
  • Sade: Filosofia na Alcova; Contos Libertinos
  • Sidney Sheldon: O Reverso da Medalha; A Herdeira; Juízo Final; Nada Dura para Sempre; A Outra Face
  • Stephen Chbosky: As vantagens de ser invisível
  • Stephen King: Carrie - A Estranha; A Torre Negra Vol. I - O Pistoleiro; A Torre Negra Vol. II - A Escolha dos Três; A Torre Negra Vol. III - As Terras Devastadas; A Torre Negra Vol. IV - Mago e Vidro; A Torre Negra Vol. V - Lobos de Calla; A Torre Negra Vol. VI - Canção de Susannah; A Torre Negra Vol. VII - A Torre Negra
  • Stephenie Meyer: Crepúsculo; Lua Nova; Eclipse; Amanhecer
  • Ágatha Christie: O Assassinato de Roger Ackroyd;Assassinato no Expresso do Oriente; Morte no Nilo; Morte na Praia;Um Brinde de Cianureto; Um Corpo na Biblioteca; Cai o Pano

Indicações Musicais:

  • A Mente
  • A-Ha
  • Adriana Calcanhoto
  • Agridoce
  • Alanis Morissette
  • Amy Whinehouse
  • Audioslave
  • Cachorro Grande
  • Carla Bruni
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  • Celtic Woman
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  • Cindy Lauper
  • Coeur de Pirate
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  • Emilie Simon
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  • Tulipa Ruiz
  • Wander Wildner
  • Within Temptation
  • Zeca Baleiro

Filmes Recomendados:

  • A casa do lago
  • A dama na água
  • A história de O.
  • A invocação do mal
  • A papisa Joana
  • A rainha dos condenados
  • Adaptação
  • Advogado do diabo
  • As brumas de Avalon
  • As vantagens de ser invisível
  • Azul é a cor mais quente
  • Bernie
  • Branca de neve e o caçador
  • Christiane F.: 13 anos, drogada e prostituída
  • Como esquecer
  • Constantine
  • Da magia a sedução
  • Delta de vênus
  • Detroit rock city
  • Dicionário de cama
  • Diário de um adolescente
  • Drácula
  • E aí, comeu?
  • Eclipse de uma paixão
  • Em luta pelo amor
  • Entrevista com o vampiro
  • Espelho, espelho meu
  • Fahrenheit 451
  • Garotos de programa
  • Gattaca
  • Henry & June
  • Histórias de amor duram apenas 90 minutos
  • Hoje eu quero voltar sozinho
  • Jovens bruxas
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  • The Doors - O filme
  • Trem noturno para Lisboa
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