Sou um museu humano
Vivendo apenas do meu passado:
Das noites que passei acordada,
Das bebidas que ingeri,
Dos risos que um dia dei,
Daquela felicidade que agora perdi.
Anos de luta pela liberdade
E toda inconstância adolescente.
Hoje, com algumas rugas a mais
Continuo a fazer perguntas
E elas persistem em fugir,
Em serem incógnitas para mim.
Flor de Lótus
29/07/07
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