Quisera eu
Sabe aquele velho clichê: “O que os olhos não veem o coração não sente”? Pois é, quisera eu que ele não existisse e mais ainda não se adequasse a mim. Existem informações que são simplesmente “imprescindíveis” para minha existência, e no entanto, quisera eu jamais tê-las em minha memória. Mais uma vez percebo que ainda não sei lidar com esta ex-realidade, que parece que nunca será realmente “Ex”.
São perguntas que me vejo impelida a fazer, são visões que vão me triturar por dentro, e no entanto, vão também me tornar mais confiante, mais segura do terreno onde piso, e da certeza que ele não é de taipa. Ou não. Tenho um certo receio deste “Ou não” - que creio não acontecerá, mas, mas, mas... Ás vezes nossos sentimentos nos são obscuros, que diria os alheios. Melhor não “psicar” muito neste assunto, pois caso contrário, a perseguição possessiva pode se vir incitada a instalar-se em meu âmago mais profundo.
Meu equilíbrio não desandou, quisera eu poder dizer o mesmo do meu coração, que passou dos seus comuns 60 a 100 batimentos cardíacos por minuto para mais ou menos o dobro, em cerca de segundos, apenas com a pronúncia de uma palavra, de uma resposta e de outras “averbações” não indagadas, mas no fundo, necessárias – eu sei. Sei que não sei tanto quanto deveria, porém, mais do que desejaria.
Assim sendo, assim estando, não podendo mudar os fatos findados, preciso torná-los completos e “palpáveis”, concretos em meu interior, para que possa jogar com eles, não me deixar passar “batido” nas situações posteriores à eles. Para não tornar-me “figurinha repetida”, poder defender-me, estar “por dentro” do que pode me diminuir, ressentir. Quisera eu nada querer, apenas não sentir as necessidades, não sentir minha garganta coçar, minha mente divagar alheia ao que não entende, ao que não possuí veemência, tornando-se assim escrava da precisão, e para tal destas perguntas, com respostas e as dores que as acompanham. Minhas, e alheias.
Sabe aquele velho clichê: “O que os olhos não veem o coração não sente”? Pois é, quisera eu que ele não existisse e mais ainda não se adequasse a mim. Existem informações que são simplesmente “imprescindíveis” para minha existência, e no entanto, quisera eu jamais tê-las em minha memória. Mais uma vez percebo que ainda não sei lidar com esta ex-realidade, que parece que nunca será realmente “Ex”.
São perguntas que me vejo impelida a fazer, são visões que vão me triturar por dentro, e no entanto, vão também me tornar mais confiante, mais segura do terreno onde piso, e da certeza que ele não é de taipa. Ou não. Tenho um certo receio deste “Ou não” - que creio não acontecerá, mas, mas, mas... Ás vezes nossos sentimentos nos são obscuros, que diria os alheios. Melhor não “psicar” muito neste assunto, pois caso contrário, a perseguição possessiva pode se vir incitada a instalar-se em meu âmago mais profundo.
Meu equilíbrio não desandou, quisera eu poder dizer o mesmo do meu coração, que passou dos seus comuns 60 a 100 batimentos cardíacos por minuto para mais ou menos o dobro, em cerca de segundos, apenas com a pronúncia de uma palavra, de uma resposta e de outras “averbações” não indagadas, mas no fundo, necessárias – eu sei. Sei que não sei tanto quanto deveria, porém, mais do que desejaria.
Assim sendo, assim estando, não podendo mudar os fatos findados, preciso torná-los completos e “palpáveis”, concretos em meu interior, para que possa jogar com eles, não me deixar passar “batido” nas situações posteriores à eles. Para não tornar-me “figurinha repetida”, poder defender-me, estar “por dentro” do que pode me diminuir, ressentir. Quisera eu nada querer, apenas não sentir as necessidades, não sentir minha garganta coçar, minha mente divagar alheia ao que não entende, ao que não possuí veemência, tornando-se assim escrava da precisão, e para tal destas perguntas, com respostas e as dores que as acompanham. Minhas, e alheias.
Flor de Lótus
28/01/10
28/01/10
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