O escritor, tal qual o ator, também precisa sentir as palavras que expõe, para que sejam vistas, entendidas e sentidas como reais por quem se atreva a lê-las. Dessa forma, pode também enlouquecer nessa atuação tão intensa da alma transfigurando-se no agente do ato, no encenador da cena. Mas, não há cicatrização se não houver ferida. E então, não haveria a cura. O fingimento tem de ser perfeito, de maneira a enganar o próprio que o demonstra.
Flor de Lótus
Janeiro 2013
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