Eu não tenho fim
Eu não tenho fim. Estou em constante (Des)construção, (Re)volução, (Re)formulação.
Eu não tenho fim. Estou em constante (Des)construção, (Re)volução, (Re)formulação.
O céu parece longe. A terra parece pouco. Mas eu vou chegar lá. Ainda que não saiba onde é.
Eu não sou o que você gostaria. Sou apenas quem sou nessa existência. Espero que seja o suficiente, mas se não for...
Me deixe ou me aceite: eu não mudo. Pelo menos não até que eu acredite ser necessário.
Mas se você for esperto o suficiente, conseguirá me convencer. Boa sorte!
Não adianta usar de palavras para isso, uma boa escrita não depende de sinceridade para existir, apenas de talento.
Observo as frases ditas, mas elas me causam dúvidas. São das atitudes que retiro minhas certezas.
A distancia é relativa: não preciso ter perto aquilo que amo, sua existência me é suficiente.
Porém, aquilo que odeio, gosto de ter perto: pura monitoração.
Posso ficar confusa algumas vezes, mas eu me encontro depois da reflexão. E eu me basto!
Posso ser como a lua que lhe ilumina. Posso ser como o sol que lhe sufoca. Depende do que você vai extrair da minha essência.
A cada outono sou mais do que fui no anterior, sei mais, sinto mais, existo mais.
Eu tropeço às vezes, mas meu instinto de sobrevivência me supera, me ergue: eu não chego a cair.
Se o caminho parece longo: eu o ultrapasso. Se as tarefas parecem muitas: eu me multiplico. Se as pessoas me machucam: eu as derroto. Se as pessoas me amam: eu as ilumino.
As noites me acompanham. Os dias me seguem. A natureza me completa. As pessoas me envolvem.
Eu não faço parte de um todo: eu sou o todo.
Flor de Lótus
16/04/10
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