Sinto uma necessidade extrema de vivacidade.
Expira-se de mim por certo tempo -
acasalando consigo mesma.
Mas ela volta.Sempre volta.
Tudo que o é, não o é todo o tempo.
O sol é apenas durante o dia -
a lua durante a noite.
O céu azul abstêm-se -a chuva toma o lugar.
As borboletas escondem-se -As mariposas cercam o ambiente.
Mas ninguém pode dizer que elas não existem.
Só porque ausentaram-se.
Temporariamente.
E nesse vai-e-vem desenfreado
O freio sempre dá o ar da graça.
Intemporariamente.
Como os desejos mais profundos
Que sempre estarão lá.
Até o dia da realização.
Flor de Lótus
2011